Na caminhada pela noite, a faca
corta a luz dos carros e dos postes -
alvorada de um alvor de pneuma,
os rostos desenham-se com a mão esquerda,
a menos sagaz.
Fica na sombra, cerra os olhos ao frio
e observa,
cinza do meu abraço,
como perdi os membros nos lençóis
sujos de seiva e saliva,
como o meu rosto, fechado,
limpa os restos já podres
daquilo que já foi visto,
Vê, cego de olhos abertos,
como o teu autorretrato se
dilui e aumenta
nas trevas de quem sabe ver.
all. the. love.
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