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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

o veneno das coisas envenenadas

      O veneno das coisas envenenadas sobe por mim acima, mostra-me o disco riscado que é a rotação de mim. Ora, pensava eu estar mais ajustado ao som dos tempos: mas não: tum, e eu marcho, tum, eu marcho, tum, eu continuo a marchar estúpido.
      Mas não. Eu. Pararei a noite azul escura. Com um cigarro. Tudo ficará mais claro. E eu a estrela mais alta e branca. Altivo. E se os escravos não se curvarem perante a minha grandeza e frio riso, ou nem sequer rastejarem aos meus pés, eu abdicarei do meu trono: mas serei feliz à mesma, se um rei nunca foi rei por causa do trono.

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