Reprogramação
Talvez seja a calmaria antes da tempestade.
Talvez o justo sono venha.
Mas aquilo que somos mudará
e nas rosas nascidas dos escombros
já não verei a palavra nem o início nem o fim,
apenas o meio, o durante, o agora,
a rosa pelo que a rosa é,
e nascerão brilhantes estrelas
dos teus olhos, amor,
ou talvez um sol de fim de tarde,
iluminando a noite a noite a noite a terrível noite;
(Sê aqui. Sê adormecido. Sê sonhando.)
E esse sol um abraço quente de uma mãe vigilante
e nós respirando o ar leve
da liberdade
ao sermos
agora.
Sem comentários:
Enviar um comentário