Pensei durante essa terceira vez
que uníamos os corpos que o
amava, ou que o principiava em amar.
Queria dizê-lo.
Saímos para fumar. Eu tentava
fazer conversa, mas só recebia respostas. Caminhávamos,
fumando.
Perguntei-lhe se estava tudo bem. Sim.
Mas ele parecia muito estranho. Sentir-se-ia ele estranho
sempre que o sexo terminava?
Não queria falar disso.
Estava estranho.
Despedimo-nos com um aperto de
mão bem heterossexual.
“Desculpa se fui muito inquisitivo. Tem uma boa noite!”
“Não és tu, sou eu. Não tripes.”
Foi a última vez que falámos e
eu nunca mais o vi.
Gosto deste.
ResponderEliminar:) Obrigado, Sr. Veiga!
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