Por teres saído, não haverá nunca cigarros suficientes nem a noite será enfim curta e o sono meu, saíste só, com as mãos unidas num só trémulo, e eu deixei-me quedado,
sentadocaladoestragadofalsamentecrescidona crença nas asas que esse amor me deu. Agora as horas têm-te-me pregado aos meus olhos, és o rosto que me desperta de manhã ou me adormece como uma morte que creio ser a lembrança do vinho que tomo para te redesenhar nas minhas paredes, a meu gosto.
Pois seja: perco agora o meu medo de ti e desse amor que me fodeu.
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