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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

terramotos mnémicos

      Se o meu coração não me engana, engana, a terra treme debaixo dos nossos pés, o Gil Vicente cai sobre um pobre preto pedinte que caga contra o Teatro, talvez seja bom destruir tudo e derramar cimento sobre os destroços para nem criar raiz, a terra treme e o meu coração não me engana, vem aí o fim dos pilares soberbos prepotentes de sobremaneira erigidos sobre as cabeças burras dos cifrões, a mãezinha vai falecer não tarda nada, restarão as lajes idiotas dos heróis destruídos e afogados no mar, a terra treme debaixo dos meus pés, é o som dos cascos dos cavalos de guerra que trarão uma nova Tróia sem espadas nem mulheres objetificadas, caralho vem uma rajada que arrasará o orgulho de políticos-martelo que dormem em tendas porque o chão treme, não mais Portugal não mais Portugal não mais Portugal, Portugal, Porto Gales não, o mundo! o mundo! o mundo!, a terra treme debaixo dos nossos pés e aquele preto não morreu em vão, a merda dele a mesma merda de reis.

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