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segunda-feira, 2 de maio de 2011

"when one world ends, something else begins"

INVERTEBRADO

Nunca soubeste nem saberás
quantos mundos eu segurei por ti,
amor – quantos cigarros queimados.
Não sabes os cortes de navalha,
não conheces a minha pele límpida a chamar-te amor – confessar,
nunca confessarei o acidente.
Não descobrirás, amor, as pistas nem as provas
desse amor em voo picado. Nem saberás o tempo de nós.
Porque o tempo, amor,
o nosso tempo nunca foi suficiente.
Dir-te-ei apenas que te amo e isso bastará.
E se algum dia disser que te amei acredita que será verdade.
Mas os milagres contam-se depois de acontecerem.

Nunca soubeste nem saberás
quantos mundos por ti criei,
amor – quantas vezes por ti me matei.
Amando o sofrimento de te amar.


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