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terça-feira, 26 de abril de 2011

5.1 A Palavra

ARTE POÉTICA

Seca-me o cérebro ao pensar
em sentir com os neurónios,
enquanto o tricotar das teias
das sinapses untam o coração
de violência.

Matei um dia a musa velha
com uma bala direita aos seios
gordos e proeminentes, aos
mamilos petrificados de medo fabricado
pelo amor intenso.

Não tenho engenho nem arte,
não me cai pena alguma da mão.
Antes verto tinta para drenar
algum do mal de que um dia se pintou
o meu coração.

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